terça-feira, 9 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


Pensar em justiça não é suficiente, é necessário praticá-la sem esperar que regras e punições oprimam para que as coisas sigam esse caminho.Quem pratica a justiça não esbanja simpatia, mas semeia confiança” meu horóscopo de hoje /Quiroga.

Estão cada vez mais próximos os casos de violência doméstica. Todos os dias no trabalho escuto uma história. Mulheres que apanham do marido. Mulheres cujos maridos não ajudam nas despesas dos lares. Violências sexual do padastro com a enteada, além de casos de incestos. Ou crianças que forjam serem vítimas de abuso sexual nos lares.
A Violência doméstica pode ser explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil.Inclui inúmeras práticas , como a violência, abuso sexual contra crianças, maus tratos a idosos, violência sexual contra o parceiro e violência contra a mulher e o homem nos processos de separação litigiosa.
A violência física --- quando envolve agressão direta, destruição de objetos e pertences (às vezes patrimonial). Pode ser psicológica – quando se usa agressão verbal, ameaças, gestos, posturas agressivas , juridicamente produzindo danos morais. E a violência sócio-econômica—quando envolve o controle da vida social da vítima ou seus recursos econômicos.
O abandono e negligência quanto as crianças , parceiros e idosos é também considerado violência doméstica. A categoria descrita acima se enquadra nos casos interpessoais.
A categoria autodirigida , inclui os casos de comportamentos suicidas, especialmente os casos de suicido ampliado e comportamentos de auto-abuso.
Alguns casos de violência doméstica pode estar associados ao consumo de álcool e drogas.
Estatisticamente a violência contra a mulher é maior do que a contra as crianças e o homem .
Os relacionamentos familiares são extremamente particulares,há um componente subjetivo.Alguns casos há conivência velada de um dos conjuges o que dificulta identificar os casos. O poder num relacionamento envolve geralmente a percepção mútua e expectativas de reação de ambas as partes calcada nos preconceitos e/ou experiências vividas. Uma pessoa pode se considerar como subjugada no relacionamento, enquanto que um observador menos envolvido pode discordar disso.
As dificuldades de produzir informações fidedignas da amplitude destes agravos face a natureza burocrática dos sistemas de informação e cultura de omitir tais agravos, por medo, de que os mesmos se repitam , ou tornem mais intensos, ou por vergonha ou descrédito nas instituições resulta tanto na assistência inadequada a estas como no controle social do fenômeno da violência, ou seja a prevenção destas ocorrências e punição dos agressores.
O assunto e o fenômeno é complexo, de ocorrência mundial, com inúmeras redes de serviços e integrações de instituições, contudo ainda, as modificações institucionais envolvem determinações de natureza política e cultural de difícil compreensão e controle.
Hoje pela internet , pode se a cessar um serviço de ajuda a violência a mulher , ou uma delegacia mais próxima. Serviços psicológicos de assistência nas universidade possuem trabalho e grupos especializados no assunto, como na Universidade de São Paulo e no Sedes Sapientiae da PUC.
A vítima precisa querer se livrar de seu estado. Às vezes , muito difícil. Os profissionais devem ajudar sem julgamento , o que pode agravar e mesmo piorar alguns casos. O processo as vezes lento é desgastante tanto para a vítima como para os profissionais do assunto. Contudo , a violência doméstica, é um fato que acontece , se repete e aumenta a cada dia o número de vítimas que muitas vezes terão seqüelas futuras incuráveis.

Arte:Fabricio Matheus


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